Professor: Marcio Argollo
Contato: Sala A1-02, tel. 2629-5773
Referências básicas:
O aluno é fortemente estimulado a procurar fontes de informação online (cursos, vídeo-aulas, etc.) para complementar os livros-texto.
Para uma revisão de comandos básicos em Unix/Linux, utilização do gnuplot e programação em C veja o tutorial apresentado na Semana da Física 2009 "Ferramentas de Computação em Física".
As listas deverão ser entregues por email, compactadas no formato tar.gz e com o nome listaN_seunome.tar.gz Para compactar seus arquivos (por exemplo arq1.c e arq2.eps no formato tar.gz), gerando o arquivo arquivofinal.tgz, digite
marcio@pelego:~/cursos/semana2009$ tar -zcvf arquivofinal.tar.gz arq1.c arq2.eps marcio@pelego:~/cursos/semana2009$Para compactar todo um diretorio (por exemplo meudir), digite
marcio@pelego:~/cursos/semana2009$ tar -zcvf arquivofinal.tar.gz meudir marcio@pelego:~/cursos/semana2009$
Sendo a derivada de uma função definida por
e
, o método de Euler (com difereças posteriores) corresponde ao truncamento desta expansão em ordem h. Obtemos assim que a derivada no ponto x é aproximada por
.
Ver Reversible multiple time scale molecular dynamics (pdf aqui)
Estes métodos procuram criar esquemas de discretização da evolução Hamiltoniana de um sistema conservativo, de modo que o volume de pontos representativos no espaço de fase seja preservado durante a evolução temporal. Estes esquemas envolvem fatorização do operador Liouvilleano. Veja nesse excelente texto (seção 4 página 12) uma discussão sobre o assunto.
A aproximação para a derivada, como sugerida no método de Euler, introduz erros sistemáticos que acarretam na destruição de certos invariantes da dinâmica original, como a energia total no movimento do pêndulo simples. Para reduzir os efeitos da aproximação numérica à derivada, pode-se recorrer a métodos com aproximações de ordem superior (o método de Euler é de primeira ordem no passo de discretização h).
Para informações básicas sobre o método: http://mathworld.wolfram.com/Runge-KuttaMethod.html
Atenção
Para implementar o método com sistemas de equações diferenciais: http://www.nsc.liu.se/~boein/f77to90/rk.html
- Leiam essa excelente referência sobre caos em sistemas dissipativos do Predrag Cvitanović.
Considere o pêndulo simples em um meio viscoso, que oferece resistência ao seu movimento com uma força proporcional à sua velocidade . A equação de movimento pode ser escrita como
.
- Para ler mais sobre o problema: http://mathworld.wolfram.com/LogisticMap.html.
- Veja aqui uma referência clássica onde se obtém o mapa logístico em um sistema experimental. E aqui uma sobre seu uso no contexto ecologico.
Considere o mapa logístico
a)
b)
ambos na região
- Leia sobre a teoria de sistemas dinâmicos aqui.
- Artigo de revisão sobre a teoria de escala para bifurcações de período e caos em mapas (escrito pelo criador da teoria).
- Excelente artigo de revisão sobre turbulência e caos.
onde
é a fração de vezes que a órbita passa entre x e x+dx. Calcule, subdividindo o intervalo [0,1] em 1000 subintervalos, o histograma
para as primeiras 100000 iterações (após um transiente de 1000 iterações) do mapa logístico com
e encontre
. Esse caso particular admite a solução analítica
. Compare os resultados mostrando-os em um mesmo gráfico.
a) na região
.
b)
c)
ambos b) e c) na região
(1) Voce encontra neste arquivo a sequência dos primeiros 10 mil dígitos de e aqui a sequência das primeiras 10 mil bases de nucleotídeos compondo o cromossomo I do genoma do verme Caenorhabditis elegans (C.elegans), o primeiro eucarioto a ter seu genoma completamente sequenciado (ver http://users.rcn.com/jkimball.ma.ultranet/BiologyPages/C/Caen.elegans.html e http://en.wikipedia.org/wiki/Caenorhabditis_elegans para mais detalhes). Neste arquivo 0,1,2,3 correspondem a A,T,C e G, respectivamente.
(a) Calcular a frequência P(i) de ocorrência de cada símbolo i da sequência de
e do genoma.
(b) Calcular a frequência P(ij) de ocorrência de cada par de símbolos (ij) da sequência de
e do genoma.
(2) A função de correlação é uma das ferramentas tradicionais de análise de sinais. Ela mede o grau de correlação entre o valor do sinal medido em um instante e outro sinal medido em um instante de tempo subsequente. Note que, em sinais não estacionários, a função de correlação pode depender do instante inicial da medida
. Não trataremos desses casos aqui.
(a) Calcule a função de correlação para cada uma das séries de 100000 pontos obtidas com a evolução do mapa logístico com
(ponto fixo),
(ponto de bifurcação),
(movimento periódico ou ciclo limite),
(ponto de acumulação, infinitas órbitas periódicas instáveis emergem neste ponto),
,
(transição caos-ordem em uma janela de período 3) e
(ergodicidade comprovada para esse valor de parâmetro). Considere os pontos do mapa logístico com precisão de 5 casas decimais, faça bom uso das escalas linear e logarítmica para que se possa observar a diferença entre cada resultado.
(b) Calcule a função de correlação para os dígitos de pi e bases de nucleotídeos considerando apenas valores -1 e 1 para digitos abaixo e acima de 5, respectivamente, e para nucleotideos abaixo e acima de 2, respectivamente.
Para ler sobre automata celulares:
http://mathworld.wolfram.com/ElementaryCellularAutomaton.html
http://classes.yale.edu/fractals/CA/welcome.html
Desenvolva um código para receber o numero de uma dada regra de Wolfram como parâmetro de entrada e retornar a evolução temporal de uma condição inicial com 1 sítio central 1 os outros 0 por T passos de tempo em um sistema com N sítios.
(1) Mostre graficamente as evoluções temporais para as regras 30, 60, 90, 102, 126 e 150 com N=T=200. Utilize como condição inicial um único sítio (central) com estado s=1 e todos os outros com s=0 e implemente (a) condições de contorno periódicas (s[N]=s[0]) e (b) livres (s[N]=s[0]=0).
(2) Dada uma regra de automata (repita para as regras 30, 90, 102 e 126), condições de contorno nula e uma condição inicial com 1 sítio central com s=1, escolha um sítio i e acompanhe sua evolução temporal s(i,t) com t=0…T
a) Calcule o número médio de bits 1 ao longo da evolução com N=100000 e T=100, 1000, 5000, 10000, 50000 e 100000.
b) Calcule a função de correlação desta série de bits
(3) Agrupe os bits na evolução temporal do sitio i em blocos de 8 bits. Transforme o bloco de bits em um inteiro de 8 bits com sinal.
a) Faça um gráfico com a evolução temporal dos números de 8 bits.
b) Calcule o valor médio do número obtido.
c) Calcule a função de correlação para a série gerada com tal procedimento.
– Para lembrar da representação de inteiros com sinal leia:
http://www.cs.cornell.edu/~tomf/notes/cps104/twoscomp.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Two's_complement
Números gerados com o computador, uma máquina de Turing determinística, não pode gerar aleatoriedade com seus elementos lógicos. Podemos, no máximo, gerar sequências de números que passem por determinados testes estatísticos de aleatoriedade. A estes números chamamos pseudo-aleatórios e sua obtenção depende crucialmente do aumento de entropia gerado pela perda de bits (informação) nas operações lógicas - para os mais interessados: http://www.springerlink.com/content/jn7x3365386phn46/
Existem geradores de números verdadeiramente aleatórios, baseados na estocasticidade de processos físicos como emissão de fótons em processos radiativos ou espalhamento em divisores de feixes (veja aqui um exemplo). Esses geradores são usados para operações críticas, como criptografia e bingo.
Uma boa fonte de informações a respeito de números pseudo-aleatórios é a biblioteca GSL, que possui, dentre diversas outras aplicações científicas como cálculo de autovalores e solução de sistemas de equações lineares, rotinas que geram números pseudo-aleatórios com diversas receitas. http://www.gnu.org/software/gsl/manual/html_node/Random-Number-Generation.html